Oi,
Hoje quero compartilhar algo que tem martelado na minha cabeça: a tentativa de fugir do meu propósito.
É louco como, muitas vezes, buscamos desviar dos dons que carregamos, como se fosse possível silenciar aquilo que da nossa alma.
Platão já dizia que cada indivíduo possui um ethos, uma essência única, destinada a contribuir com o mundo. Ignorar esse chamado é como tentar nadar contra a correnteza: podemos resistir por um tempo, mas o cansaço sempre nos alcança.
Na psicologia, Carl Jung chamou isso de "a jornada do herói". Negar nossos talentos e aspirações é nos desconectar do que nos torna inteiros.
Por que, então, resisto tanto? Talvez por medo. Medo de não ser suficiente, de ser julgada, ou até mesmo medo do sucesso e da responsabilidade que ele traz.
A fé nos ensina que Deus não nos dá dons por acaso. A parábola dos talentos, mostra exatamente isso, que esconder nossas habilidades é desperdiçar aquilo que nos foi confiado/presenteado...
Fugir do propósito pode parecer um alívio momentâneo, por longos anos me senti assim, mas, no fundo, deixou um vazio que nenhuma distração conseguiu preencher. Aceitar quem somos, com nossas qualidades e vulnerabilidades, é o caminho para uma vida com significado? Fica a pergunta... Um dia, talvez, tenha a resposta.
Hoje eu escolho parar de resistir e abraçar meu chamado, por mais desafiador que isso possa parecer. Tá bom Alma, vou te escutar!
Por hoje, é só... com carinho, Priscila!

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